O gás de cozinha acabou nas duas cidades e os supermercados tem estoque só para mais dois dias, apurou o Mogi Hoje
Primeiro acabou a gasolina e o álcool nos postos de combustíveis; agora acaba também o gás de cozinha nas distribuidoras tanto de Mogi Mirim quando de Mogi Guaçu. E os grandes supermercados da região estão com estoques só para mais dois ou três dias, no máximo.
A falta de combustível e do gás de cozinha no comércio é reflexo do corre-corre provocado pela greve dos caminhoneiros, que lutam contra a as altas sucessivas de combustível, em particular do óleo diesel, que estava subido a uma média de R$ 0,01 por dia até o início da paralisação, na segunda-feira (21).
Em meio ao caos provocado pelo medo de ficar a pé ou sem gás para fazer a comida, mogimirianos e guaçuanos ainda se depararam com alguns comerciantes mal caráteres elevando, abusivamente, o preço de seus produtos.
Na quinta-feira (24), o Mogi Hoje registrou um posto de combustíveis em Mogi Mirim cobrando R$ 5 pelo litro da gasolina. Nesta sexta (25), consumidores ligaram para a reportagem denunciando que distribuidoras de gás de cozinha de Mogi Guaçu estava vendendo o botijão de 13 kg a R$ 100.
Esses preços são abusivos e, de acordo com o Procon, ferem a ordem econômica. Se o consumidor tiver a nota fiscal do produto com esses preços abusivos a orientação é para que a apresente ao órgão do consumidor para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Entre elas, até mesmo multas e lacração do comércio.
SUPERMERCADOS
Nos últimos dias os supermercados das duas cidades andam superlotados, como se fosse época de Natal. É o corre-corre da população para estocar alimentos em casa, temendo que a greve dos caminhoneiros demore para terminar.
E um dos itens mais buscados nas prateleiras é o leite. Em alguns mercados menores de Mogi Guaçu e Mogi Mirim esse produto já está em falta.
Nas grandes redes, a informação que o MogiHoje obteve é que os grandes supermercados das duas cidades ainda têm capacidade de estoque só para mais dois dias, levando-se em conta a grande demanda dos últimos dias e que os supermercados estão limitando a compra de cinco unidades de cada produto por consumidor.
Fonte: Mogihoje.com.br