O Parque Juca Mulato recebeu um bom público durante o sábado, 27, para acompanhar atrações do Circuito SESC de Artes. O evento, realizado em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio do estado de São Paulo, leva expressões artísticas e educativas para cidades da Grande SP, do litoral e do interior paulista, principalmente nos locais em que ainda não existem equipamentos físicos do Sesc.
Da programação constaram Artes Visuais e Tecnologias com Grafiqueta Zine – Ateliê de criação de fanzines, Ateliê Libélula & Sarau Comics (SP) – Ateliê aberto a experimentações gráficas, voltado para a criação de publicações impressas, os zines. A atividade tem o objetivo de empoderar e incentivar os participantes a terem contato com uma nova forma de comunicação social e expressão artística.
Também aconteceram apresentações circenses com o Mix Dux – Circo Dux (RJ)- No espetáculo, Palito e Lucas desafiam as leis humanas, jogando facas, torcendo corpos e fazendo música com panelas e outros objetos inusitados, sempre com muito humor e palhaçada. Dinâmica, a apresentação reúne técnicas como acrobacia, malabarismo e ilusionismo, levando o público a uma viagem pelos universos do circo e do teatro.
Na dança o destaque foi Lindy Hop – BeHoppers (MG)- Artistas do grupo mineiro promovem o resgate do lindy hop, estilo de dança nascido nos EUA, nos anos 1920, considerado uma mistura de breakaway, charleston e sapateado. Após uma apresentação, o grupo convida a plateia a participar de uma animada aula aberta guiada por professores e dançarinos.
A literatura também teve espaço com Histórias para Guardar na Memória?- Coletivo Brotando em Mim (SP) – Os livros e as histórias abrem a possibilidade de conhecer e experienciar aventuras, alegrias, medos e até tristezas. Embarcar nesses diferentes universos é uma boa oportunidade de criar memórias. Pensando nisso, o grupo apresenta uma seleção diversa de livros para todas as idades, inclusive bebês.
Na música a apresentação de Drik Barbosa & Banda [Bailarinas] (SP)?- A cantora e compositora paulistana apresentou as faixas do seu disco de estreia – o álbum leva o nome da artista. As músicas partem do rap e transitam pelo pop, passando pelo R&B, pelo funk e pelo pagode, com letras, criadas a partir de vivências, que falam sobre o empoderamento feminino e a negritude.
Para quem gosta de teatro o evento teve ‘Quando eu morrer vou contar tudo a Deus’ – O Bonde (SP) – Baseado numa história real, o espetáculo acompanha Abou, um menino africano que foi encontrado dentro de uma mala tentando entrar no continente europeu. Ao som de tambores e violão, atores-narradores apresentam a trajetória do pequeno refugiado que enfrentou dificuldades com criatividade, imaginação e coragem.
O secretário de Cultura e Turismo, César Lupinacci, considerou como muito boa a participação do público. “Durante todo o dia tivemos um bom público no parque, em todas as atividades”, disse. “Isso mostra que tendo atrativo o Juca Mulato volta a ser o ponto de encontro das famílias”.
