Toda competição tem um regulamento a ser seguido e os clubes envolvidos devem sempre ler com atenção para não ter dúvidas. A Copa Transição de Futebol Amador chega à sua fase de quartas-de-final e a classificação de um quadrifinalista levantou um questionamento por parte de outro time, que embora não tenha se classificado, colocou em dúvida o procedimento.
Segundo o professor Humberto Carlos Luchetti, coordenador de competições da SEL (Secretaria de Esportes e Lazer), o maior problema está na falta de interesse dos times participantes em ler o regulamento ou mesmo prestar atenção nas explicações dadas durante a reunião preliminar de cada competição. “Nós fazemos a reunião com todas as divisões da Copa Itapira e também com os participantes da Copa Transição, explicamos cada item do regulamento, mas de nada adianta, porque os questionamentos são sempre os mesmos e das mesmas pessoas”, disse Luchetti.
O caso levantado na classificação para as quartas-de-final da Copa Transição envolveu três times do grupo C, que terminaram com a mesma pontuação – Sport, Tigres e Nacional somaram nove pontos, o Valência ficou com a primeira colocação do grupo com 15 pontos.
“Como três times empataram nos pontos, o regulamento prevê a decisão no confronto direto e os critérios aplicados entre os três e não no geral”, frisou o coordenador. “Os três empataram entre si, então não há como apontar o classificado no confronto direto, então passamos para o saldo de gols e como houve empate nos três jogos também não foi possível e o terceiro critério, sempre entre os três, foi aplicado, o número de gols marcados nas partidas entre os três e o Sport fez três, o Nacional marcou dois e o Tigres apenas um”.
Segundo Luchetti, quem não lê o regulamento com atenção passa a questionar sem conhecer os detalhes. Nos três jogos entre os times que terminaram com nove pontos os resultados foram Nacional 0 x 0 Tigres, Tigres 1 x 1 Sport e Nacional 2 x 2 Sport, fato que apontou a classificação do Sport. “Ler o regulamento, prestar atenção nas explicações dadas nas reuniões é fundamental para que possamos acabar com esse tipo de questionamento”, encerrou Luchetti.