Na última semana, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente instalou 50 metros de
drenos de lixiviado (chorume) e gás no novo Aterro Sanitário, garantindo o controle
dos líquidos e dos gases que são produzidos através do lixo depositado.
A estrutura é composta por uma rede de drenos verticais interligados a drenos
horizontais construídos na base do aterro sanitário e progressivamente ao longo de
sua operação. “A implantação desse sistema garante coletar e conduzir o líquido
percolado objetivando a redução das pressões internas no maciço, provenientes da
geração do biogás, bem como encaminhar o efluente para o seu devido local de
tratamento”, explicam o biólogo e Diretor da SAMA, Anderson Martelli, e a gestora
ambiental Camila Bonelli de Milano. Eles complementam que a disposição de resíduos
sólidos urbanos sem o devido controle pode gerar impactos ambientais e sociais
significativos, principalmente em relação à poluição do solo, do ar e de recursos
hídricos, através da migração dos elementos constituintes dos efluentes líquidos e
gasosos gerados.
De acordo com a legislação vigente, todo aterro sanitário deve ser concebido sobre
uma base com uma camada impermeabilizante com o propósito de impedir a
contaminação do subsolo e lençol freático, dispondo, além disso, de um sistema de
drenagens de chorume e gás, provenientes do processo de decomposição da matéria
orgânica, além de águas pluviais que lixiviam pelo maciço de resíduos.
SAMA instala drenos de lixiviado e gases no novo Aterro Sanitário
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