Na segunda-feira, 12, a equipe da Vigilância Epidemiológica reuniu-se com as enfermeiras da Rede Básica de Saúde para discutir sobre as coberturas vacinais do município e estratégias para mobilizar pacientes faltosos. A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores. Esse vírus é transmitido pela picada dos mosquitos e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
Uma das preocupações do cenário atual diz respeito ao aumento de casos de Febre Amarela em toda a região e a falta de procura pelo imunizante. “As pessoas que não se vacinaram estão suscetíveis à doença, especialmente as que residem ou se deslocam com frequência para áreas rurais”, alerta Josemary Apolinário, responsável técnica pela Vigilância Epidemiológica. A vacina contra a Febre Amarela faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está disponível em todas as unidades de Saúde. Para entrada em alguns países, por exemplo, é obrigatória a apresentação do comprovante.
Quem tomou essa vacina após 2016 pode consultar o comprovante no aplicativo ConectSUS. Antes dessa data, o registro era apenas na carteirinha física. “Os que não possuem mais o comprovante precisam tomar uma nova dose, pois não há como saber se eles estão protegidos”, completou Josemary. A cobertura vacinal do município é de 75,9% e leva em consideração dados de 1998 a 2022. A estimativa é que aproximadamente 14 mil pessoas na cidade ainda não tenham tomado o imunizante.
O esquema de vacinação contra a Febre Amarela é de uma dose + reforço para crianças que iniciam o ciclo vacinal com menos de cinco anos e de dose única para os que iniciam após cinco anos de idade. “Em casos de dúvidas, o ideal é procurar a Unidade Básica de Saúde de referência e apresentar a carteirinha de vacinação para que a equipe possa verificar se há mais alguma vacina em atraso e, se necessário, atualizar o esquema”, completou a responsável pela Vigilância.
No encontro também foram abordadas questões referentes às outras vacinas. Uma das ações que já vem sendo executada pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde é a busca ativa de faltosos e de pacientes em atraso, especialmente crianças.